Quando teremos um novo campeão?

Publicado: 04/08/2010 por celso gomes em Artigos
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Na esteira do ”imbróglio” criado pela Ferrari no último GP da Alemanha, a intenção é trazer a tona algo que nos interessa, como torcedores, sobre o que o futuro nos reserva com os jovens pilotos brasileiros que vem galgando as fórmulas de acesso a Formula 1 pelo mundo afora.

A constatação definitiva de que Felipe Massa, nosso representante com maiores chances de disputar o mundial de pilotos, está mais focado em cumprir fielmente os interesses de seu empregador, a Ferrari, em detrimento do que pensam e almejam os seus fãs, nos leva a analisar, até por uma questão de voltar a ter por quem torcer, e a prever qual seria o verdadeiro potencial desses novos pilotos brasileiros que lutam bravamente por um lugar ao sol.

Para quem teve o trio de ouro, Fittipaldi, Piquet e Senna para torcer num curto espaço de 20 anos, esse jejum de títulos por quase outros vinte anos, nos faz pensar que nossa água talvez já não seja assim tão boa como uma vez disse o tricampeão escocês Jackie Stewart, um dos grandes da F1, ao referir-se sobre o sucesso dos pilotos brasileiros: “eles são bons assim, pela água que bebem”. Brincadeiras à parte, a situação é realmente preocupante porque dos 24 pilotos (13 em categorias menores) que estão disputando no automobilismo internacional em 2010, nenhum deles demonstrou ter o talento natural e a performance arrasadora em todas as categorias de acesso que tanto destacou nossos três ícones.  O sucesso de alguém dessa leva, que eventualmente chegue na F1, parece que vai depender, única e exclusivamente, do esforço e da sorte de estar no lugar certo e na hora certa. O que convenhamos é uma verdadeira loteria.

Vamos por categoria:

GP2 – Luiz Razia (21 anos) – 8º colocado – nenhuma vitória – O baiano Razia começou bem o campeonato tendo pontuado nas primeiras seis provas chegando ao 4º lugar. Não pontuou nas últimas seis provas e o resultado está aí. Vale ressaltar que é companheiro de equipe do atual líder da GP2, o venezuelano Pastor Maldonado.

GP2 – Alberto Valério (24 anos) – 18º colocado – nenhuma vitória – Valério, mineiro de Ipatinga, está em sua 3ª temporada na série e sua melhor colocação foi a 15ª em 2009 quando obteve a sua única vitória na categoria.

Luiz Razia e Alberto Valério

GP3 – Felipe Guimarães (19 anos) – 13º colocado – nenhuma vitória – Melhor classificação nos anos anteriores foi em 2007 quando ficou com a 4ª colocação na F3 Sudam em 2007.

Felipe Guimarães

GP3/F3 inglesa – Lucas Foresti (18 anos) – 15º colocado em ambas – nenhuma vitória – Brasiliense, 3º na F3 Sudam em 2009.

Lucas Foresti

GP3 – Pedro Nunes (21 anos) – 23º colocado – nenhuma vitória – Paulistano, 2º colocado na F3 Sudam em 2008.

GP3 – Leonardo Cordeiro (20 anos) – não pontuou – Paulista de São José dos Campos foi o Campeão da F3 Sudam no ano passado. Pior campanha entre os brasileiros da categoria.

F3 inglesa – Adriano Buzaid (22 anos) – 5º colocado – nenhuma vitória – O paulistano Buzaid está em seu segundo ano na F3 inglesa.  Classificou-se em 6º lugar em 2009.

Adriano Buzaid

F3 inglesa – Gabriel Dias (20 anos) – 6º colocado – 1 vitória – O também paulistano Dias estreou na F3 Inglesa em 2009 e foi 2º colocado na categoria Nacional.

F3 inglesa – Luiz Felipe Nasr (17 anos) – 10º colocado – 1 vitória – O jovem brasiliense Nasr teve um começo de carreira internacional em 2009, extremamente bom. Venceu o campeonato de Formula BMW européia  com autoridade. Este ano está tendo uma atuação bem abaixo do esperado, apesar da vitória obtida através de grid invertido na 15 prova da temporada. A seu favor está o fato de ser agenciado pela RR-Raikonnen e correr pela mesma equipe de F3, deposita-se nele as maiores esperanças de chegar a F1.

Luis Felipe Nasr

F3 alemã – Luis Derani (16 anos) – 13º colocado – nenhuma vitória – O mais jovem brasileiro desse grupo, paulistano, Derani foi o 7º colocado no campeonato NEC de Formula Renault em 2009.

F3 italiana – César Ramos (21 anos) – 2º colocado – 1 vitória – O gaúcho César Ramos é o responsável pela melhor campanha do ano até agora entre os brasileiros em categorias de acesso. Vem fazendo praticamente toda a sua carreira internacional na Itália, onde obteve o 6º lugar no campeonato italiano de Formula Renault em 2008.

Esses pilotos são os que podem, nos próximos anos, chegar a Formula 1. Vale mencionar uns poucos outros, os quais as chances são mínimas, ou por causa da idade ou por competirem em séries onde não há visibilidade suficiente. São eles, Carlos Iaconelli (23 anos) na AutoGP que já obteve 3 vitórias em 2010 – todas elas através do sistema de grid invertido, mas que teve uma carreira apagada anteriormente, João Paulo de Oliveira (29 anos) na Fórmula Nippon, Rafael Suzuki (22 anos) na F3 japonesa, 3º colocado e sem nenhuma vitória e por último o mineiro Victor Corrêa (20 anos) o 14º colocado na F3 espanhola.

Analisem e digam o que vocês acham das perspectivas do Brasil voltar a ter um campeão mundial de Formula 1 num futuro próximo.  Viveremos das lembranças dos 3 grandes por quanto tempo ?

comentários
  1. Celso,

    Parabéns! Questão espinhosa que você deixou no seu post.

    As nacionalidades dos pilotos flutuam ao sabor de vários ventos.

    Um deles é a tentativa de recrutar um potencial campeão no mesmo país de um campeão consagrado.

    Este vento já se dissipou para o Brasil. O efeito Fittipaldi, o efeito Piquet e o efeito Senna não dirigem mais os olhares das grandes equipes para os brasileirinhos espalhados mundo afora. Basta ver como que a entrada de brasileiros na categoria sofreu um baque. A despeito da entrada este ano de Bruno e Luca, pois são equipes secundárias em demasia. O último novato brasileiro foi o Piquet Jr e infelizmente deu no que deu.

    Um outro vento é o do incentivo doméstico para formação e promoção de jovens pilotos. Não sei como isto está aqui pelo Brasil. Mas isto não é garantia para chegar na Fórmula 1. Ali os jogadores são outros, com escopo planetário. Talvez se um dia a Petrobras resolver jogar pesado na categoria, um brasileiro colha os frutos disto.

    Hoje a Fórmula 1 está sob o efeito Schumacher. Vemos por lá Rosberg, Glock, Vettel, Sutil, Hülkenberg… além do próprio Schumacher. Tomara que o retorno do patrono alemão sirva para dilapidar um pouco o patrimônio que deixou na categoria e abre espaço para outras nacionalidades.

    Sinceramente, desconfio que veremos um aumento dos pilotos ingleses na categoria nos próximos anos. Além da manutenção do esquadrão germânico. Ou seja, pouco espaço para os brazucas.

    Para termos idéia de como é este fenômeno do efeito campeão, basta olhar o absurdo que o efeito Alonso gerou. Falo do jovem Alguersuari. Sem o lastro deixado pelo bicampeonato do Alonso, ninguém daria chance para um piloto tão limitado quanto este. E como o próprio disse, este ano veríamos o verdadeiro Alguersuari. Quer dizer, uma nulidade. Ressuscitaram até mesmo o DeLaRosa, espero que não tenha sido pelo efeito Alonso, mas pode ter sido.

    Enfim, não acredito em um campeão brasileiro na Fórmula 1. Quem quer ver isto ou voltar a ver a mesma freqüencia das décadas de 1970 e 1980 é bom torcer, e muito, pelos que estão ali agora. Se Massa ou Barrichello não conseguirem um milagroso campeonato o Brasil vai continuar secundarizado como seara de recrutamento. Digo milagre pois para um vai ser difícil ganhar em uma equipe com Alonso e para o outro vai ser difícil ganhar com uma Williams que está ainda sem rumo e sem um parceiro forte na parte técnica.

    • celso gomes disse:

      Obrigado meu caro Alexandre. Nossa participação na F1 foi realmente muito específica. Tivemos muita gente boa num curto espaço de tempo e criou-se a cultura de que teríamos sempre pilotos genais à disposição. Alguma coisa do tipo “somos os melhores, por que somos” e nunca houve um trabalho para se analisar o porque desse fenômeno e o que haveria de ser feito para que deixasse de ser somente um fenômeno, para se tornar uma realidade mais consistente e mais duradoura, onde haveria ganhos para todos os envolvidos. Por isso é que os Europeus, principalmente os inglêses, terão sempre um maior número de participantes na categoria máxima. A Espanha está seguindo esse mesmo caminho ufanista que adotamos. Boa análise.

      abç

  2. Eu já venho batendo nesta tecla a algum tempo, o que Rubinho começou em 2002 e Felipe concretizou na Alemanha, foi mais do que uma vergonha para o esporte ou espirito esportivo ou o que qualquer pessoa nacionalista possa falar por estar indiguinado com a postura de Felipe Massa diante da Ferrari.

    Esta geração que hoje esta na F-1, se não acompanharam a carreira de Senna pelo menos viram, mesmo que criança, e aí é onde se forma o mito e as novas gerações de atletas, os ultimos anos da carriera brilhante de Ayrton Senna, eles acordavam de manhã e tinham em Senna uma chance real de ter um vencedor brasileiro, um referencial para o que eles queriam ser quando crescer, vamos cair na real, qual criança quer ser Rubinho?

    Massa ele não estava logicamente no nivel de Senna, mas em compensação estava anos luz na frente de Rubinho, e tinha aquele espirito guerreiro, que demosntrava, mesmo que as vezes na corrida em si, não fosse tão guerreiro, mas o final de 2008, aquela vitória mesmo que perdendo o titulo, o país inteiro estava com ele, ali muitas crianças queriam ser o Felipe Massa, mesmo ele não sendo o campeão.

    Em 2009, o acidente com a mola, o país se mobilizou na torcida por Felipe, para ele se recuperar e voltar a ser o guerreiro de antes.

    Na Alemanha, Massa não só frustrou o país, mas muito mais que isso, que criança vai se identificar com alguem que abre mão da vitória para outro piloto?

    Vejam a importância de um idolo, Schmacher fez o que fez e a Alemanha está colhendo os frutos, hoje são 6 pilotos alemães, onde podemos dizer que Sutil, Vettel e Hulkenberg são da geração Schumacher, mais que um vencedor da categoria Schumacher deu continuidade a força do automobilismo alemão, talvez se não existisse Schumacher, Vettel fosse um jogador de futebol ou praticasse outro esporte por qual ele teria um idolo, mas como o idolo dele era Schumacher ele quis ser um piloto de F1, e hoje é um dos melhores do grid.

    Isso aconteceu com o Brasil tambem, Emerson deixou seu legado com Piquet e Senna e eles tambem fizeram sua parte, vejam quantos jovens pilotos brasileiros tiveram oportunidade na F1 graças a Senna e Piquet, mas quis o destino que nenhum deles desse continuidade a história vencedora do Brasil.

    Como as coisas estão andando acho que num futuro nem tão distante corremos o risco de a F-1 ser como a MotoGP, a principal categoria de motociclismo do mundo não tem representante brasileiro, pois Alexandre Barros apesar de ser um grande piloto nunca foi idolo, coisa que apesar de tambem não ter ganho nenhum titulo ainda Massa vinha fazendo diferente, ele estava se tornando uma referencia para a garotada.

    Resta a nós torcer por um destes garotos por Di Grassi e Bruno Senna, se conseguirem chegar a uma equipe de ponta, caso contrário vamos ter que torcer por um estrangeiro na F-1, e garanto a vocês que vai doer até em quem já torce por pilotos estrangeiros hoje em dia, pois por mais que você torça por Hamilton, Button, Alonso e por aí vai, sempre tem aquela pontinha de nacionalismo em uma manobra como a ultima de Rubinho, ver as posições dos brasileiros e até tirar uma onda de Rubinho, hoje podemos escolher entre torcer por um brasileiro ou não, mas num futuro proximo com o que está se desenhando acho que não teremos pilotos brasileiros no grid.

    Só temos a agradecer a Rubinho que começou o trabalho e ao Massa, que aparentemente deu o golpe final em nossos futuros campeões de F-1.

    Mas de que vale isso, afinal de contas eles estão muito bem de vida, e para que se preocupar com o futuro de crianças que eles nem conhecem, o negocio é dinheiro no bolso…

    • celso gomes disse:

      Rodrigo meu caro,

      Além de ser um esporte/entretenimento caríssimo e portanto naturalmente longe dos bolsos dos Brasileiros, o fato é que passamos de uma fase altamente vencedora para outra totalmente obscura, num piscar de olhos e esta está sendo bem duradoura. Você está coberto de razão ao dizer “qual criança quer ser Rubinho?”. É como descer do céu para o inferno, sem escalas.

      1 abç

      • Para você vê Celso, aposto que tem muito mais crianças querendo ser o Giba do vloei do que qualquer piloto brasileiro, afinal de contas a criançada não ta preocupada em ganhar dinheiro e sim em vencer, e o Giba vence junto com os outros jogadores da seleção brasileira de volei.

        O volei é o maior exemplo de que trabalahndo a base aliada a imagem vencedora gera novos campeões, de 1992 para cá o volei brasileiro figura como protagonista da categoria, na F-1 hoje tinhamos um coadjuvante simpatico (Massa), que virou antagonista, após o episodio da Alemanha.

        E normalmente as crianças querem ser os hérois.

        Falo muito disso, pois se tivessimos novos pilotos querendo correr, provavelmente teria outras categorias de base, o kart estaria melhor, acredito que uma parte da falta de categorias de base seja a falta de novos pilotos.

  3. Fernando Kesnault disse:

    Creio que tão cedo nao teremos um campeão na f-1 pois da nova geração não vejo nada que possa disputar um título na categoria máxima. Talvez a última “promessa” a meu ver tenha sido o João Paulo de Oliveira, rápido e determinado e não agradou e não sei se foi pelo nome meio comum para a mídia.

    Como não temos uma base respeitavel de categoria monopostos no país como antigamente (f-ford, f-vw1300, f-vw1600, f-chevrolet, f-renault) fica difícil ter uma expectativa em um momento que se o cara quer chegar à f-1 tem que sair do pais e a torcida não terá um vinculo com o futuro ídolo(?).

    O que vemos hoje são “filhinhos” de papai querendo chegar lá sem sujar a mão na graxa para entender um motor, um chassi, etc., quer apenas sentar e dirigir (se bem que a tecnologia de controlar o carro do box tem acabado com a categoria e tornado os pilotos(?) meros jogadores de videogames, impúberes e despreparados psicologicamente para a carga emocional e iinexperientes na arte de pilotar e ter os “macetes” de uma corrida de carro. E isso não emociona o torcedor que vê apenas alguem que quer só ganhar dinheiro e fama, muito mais a fama de ser famoso e começar a fazer “besteiras” pela vida social.

    Não condeno um pai a ajudar o filho e até deve se tem condições financeiras para tal mas, deve perceber ou ter o “feeling” se o garoto é do ramo ou é uma simples imposição para ter um sucesso.

    Assim, num país sem autodromos ou largados a esmo, sem expectativas de novos autodromos e categoria de base não vejo um futuro promissor para o Brasil na f-1.

    Essa é a minha opinião de quem acompanha o automobilismo desde que eu me entenda por gente e vem da década de 70 qdo. tínhamos um automobilismo promissor apesar dos boicotes de governos militares (não fornecimento de gasolina) e na época entramos na fase do alcool como precursor das corridas e não foi dado o valor devido como é normal neste país.

    • celso gomes disse:

      Fernando K,

      Duas opiniões bastante corretas quanto ao problema: categorias de base objetivas e consistentes e kartódromos/autódromos em maior número e bem conservados, para que o automobilismo se desenvolva de uma maneira adequada e sólida visando o futuro. Enfim um incentivo para que a garotada tenha condições plenas para ir adiante.

      abç

  4. Claudio Cardoso disse:

    Parabens por ter levantado essa bola, e pelo trabalho de pesquisa….

    Vou levar o assunto por um outro lado.

    Voce colocou com muita propriedade o raio x dos nossos candidatos a f1. Eu vou abordar o motivo dessa situacão.

    O mais importante de todos os motivos.

    Falta de Visao, e administracao da nossa CBA (confed .bras. de autom.):

    Para se ter noção, o Rio de Janeiro, nem kartodromo tem.

    Depois permitiram acabar com um autodromo de nivel internacional, onde até mesmo para padroes da F1 em termos de pista, nao acredito que fosse necessario praticamente nenhuma alteração. O autodromo tinha sido totaltelmente recapeado a pouco tempo. Quem conhece o Rio de Janeiro, sabe que nao faltava era lugar para por aqueles elefantes brancos do PAN. Mas o real motivo ali foi especulação imobiliaria.

    Kart.

    Divisao de base do automobilismo.

    A CBA permitiu uma crescente absurrrdaaaa nos custos sem a menor necessidade. Estava mais caro correr de Kart no Brasil, do que em algumas formulas nos EUA.

    Começou a ter a super eletizacao do campeonato, logo ficou para os ricos, que nao necessariamente tinham talento. Os motores de Kart a epoca praticamente nao tinha limitacoes, era normal naquela epoca os motores serem tao trabalhados que eles duravam 1 corrida e depois retifica com troca de pistao, biela e outras coisas. Jogo de pneus se usavam as vezes 6 a 10 jogos por fim de semana de corrida. e Estamos falando de categoria base ne, e nao da Top. Cada piloto de ponta tinha de ter no minimo 3 a 4 motores no minimo, mas o normal para quem ia ver o paulista era o pessoal com mais de 6 chegando alguns a 10. Carburadores a mesma coisa, e mais um monte de coisa nao vou alongar a parte tecnica.

    a um tempinho atras o Garoto sai do Kart e ia para formula Ford e depois para Chevrolet e depois o campeonato Sul Americano. Hoje tem de ir direto para Europa, pq a CBA consegui exterminar todos os campeonatos de formula no Brasil. A unica coisa que eles sabem fazer é cobrar taxas absurdas dos pilotos, taxas de inscrição tb absurdas das corridas.

    Hj praticamente os campeonatos locais de kart passaram a nao reprsentar nada, tendo apenas o paulista, que praticamente é um brsileiro, pois todos aqueles que querem algo serio, tem de ir correr o paulista.

    Em todo esporte onde quem vai subindo sao os que tem dinheiro em detrimento de quem tem talento, irá colher o resultado no futuro, que alias é o que ja vamos ver na proxima geração e na atual.

    Vamos ter de ficar com pilotos vergonhosos tipo Bruno Senna (antes de me matarem, leiam o curriculo dele. Coloquem completo desde o inicio). O mesmo eu dizia tb do Nelsinho Piquet (bem melhor claro que o Bruno), quem acompanhou de perto a trajetoria dele sabe, que era um piloto fabricado desde criança e nao um talento natural.

    exemplo classicos da nossa decadencia automobilista:

    Bruno Senna
    Pedro Paulo Diniz.

    Qualquer um desses dois terem chegado onde chegaram, é o maximo da decadencia.

    • Mari Espada disse:

      Só digo uma coisa sobre isso: Quem não planta, não colhe!!!

    • celso gomes disse:

      Cláudio,

      Você colocou o dedo na ferida. O maior problema para que houvesse e haja um desenvolvimento adequado e constante do nosso automobilismo reside no fato da CBA ignorar totalmente a realidade e se fingir de morta. Ela não trabalha em prol do automobilismo e sim usufrui dos louros eventuais que esse lhe possa trazer. Mas este é um mal que aflige a grande maioria das federações e confederações no Brasil. A própria CBF é um feudo que só se sustenta pela dinâmica natural e arraigada do futebol no país. Uma das poucas que tem obtido resultado em seus trabalhos é a de volei, que conseguiu, com um bom direcionamento e um comando firme, fazer com que o esporte obtenha resultados expressivos e tendendo a ser duradouros.

      Triste realidade no Brasil.

      1 gde. abç

      • claudio cardoso disse:

        Grande Celso.

        Ao menos a CBF ainda organiza campeonantos de base.

        Coisa que a CBA nao faz.

        Estamos fritos mesmo

  5. O último grande piloto brasileiro com capacidade de crescimento para chegar a F1 e ser campeão foi Gil de Ferran, oriundo ainda dos sucessos dos dois últimos campeões, Senna e Piquet.

    De lá para cá só tivemos promessas, como jungle boy Antônio Pizzonia, que se mostrou um piloto abaixo da média nas duas oportunidades em que esteve a frente do volante de um carro de F1. Foi engolido por Mark Webber na Jaguar, que o destruiu dentro e fora das pistas e na Williams foi simplesmente pífio.

    Max Wilson, foi piloto de testes na Williams, piloto que tinha carreira sólida e podia fazer algo, mas como o Gil nem lá chegou, e aí cita-se a culpa da Petrobrás por não apoiar individuos, apenas empresas, assim perdemos uma carta nesse baralho.

    Luciano Burti, nem precisa falar nada, piloto abaixo da média da média, ridículo na F1.

    E acabou por aí, os demais foram coadjuvantes de categorias que passaram.

    As minhas apostas recaem no Felipe Nasr, tem carreira sólida e grandes parceiros por trás de sua carreira, inclusive chamando a atenção da Mclaren quando estava na F-BMW alemã, não venho acompanhando a carreira dele na F3 inglesa, mas é fato que ele corre pela mesma equipe que já passaram Hamilton, Mike Conway e Bruno Senna, todos com destaques na categoria.

    Quanto ao futuro, o que dizer, não teremos mais pilotos na F1 num prazo de 5 a 10 anos, então seremos como a França de Balestre, país com tradição, mas nenhum piloto na categoria e muito menos corrida.

    O que fazer ?

    O que o famigerado Felipe Massa está fazendo, incentivar categorias escolas, com apoio da FIAT eles poderão colocar alguns meninos lá fora sem queimar etapas como está acontecendo hoje, mas para melhorar o nível precisava outras empresas apoiar e fazer um grid de pelo menos 20 carros e não os 10 que correm hoje.

    Lucas di Grassi, tem potencial para permanecer da categoria por algumas temporada, mas não tem cacife de campeão, uma pena, porque esse pelo menos merecia um pouco mais.

    Bruno Senna, tem marketing, tem dinheiro, mas não posso nem dizer que ele tem talento, com aquele carro da HRT pode-se dizer que ele é força de vontade. Vamos ver em 2011 já que tem contrato de 2 anos com a bomba espenhola.

    Massa e Barrichello estão com o prazo de validade vencidos, é só aguardar a retirada da categoria, e depois rezar para que ainda tenha algum piloto brasileiro na F1.

    • Vitor, o de Recife disse:

      Pra mim o último grande piloto foi o Cristiano da Matta, só que além de ter chegado tarde à F1, entrou na equipe errada.

      Paciência, é ver se algum da lista dá certo ou se, por um acontecimento improvável, surja alguém do nada.

      • Alex-Ctba disse:

        Concordo com o Vítor. Tb botava fé no Da Matta, mas a paciência da Toyota era mínima e a pressão máxima

    • Mari Espada disse:

      “colocar alguns meninos lá fora sem queimar etapas como está acontecendo hoje”

      Esse é o maior problema de todos!
      O acesso à F1 está acontecendo de forma muito banal nos últimos anos…
      E depois o coitado do piloto que fica com fama de incompetente!
      Quando na verdade eles são DESPREPARADOS!!!

    • Sirlan Pedrosa disse:

      Claudemir,

      O piloto que eu acompanhava com atenção e que podia ter dado certo era o João Paulo Oliveira. Só que ele nunca teve apoio e acabou indo para o Japão onde recebe para correr e vive com dignidade. Mais ou menos o que aconteceu com Max Wilson que também era bom piloto.

      O Átila Abreu também era um boa promessa e andou juno com Kubica nas categorias de base, mas acabou voltando ao Brasil e “amarrou o jegue” na Stock Car (o garoto é tão bom que o Ingo Hoffmam pegou ele para a equipe).

      O Di Grassi eu acho muito fraco.

      Outro que eu apostava muito e que na F1 andou na frente de Frentezen era o Bernoldi, mas o apoio da Red Bull secou e Arrows faliu, e o paranaense ficou a pé.

      Sobre o Bernoldi tem inclusive uma história que seria ele, e não Kimi Raikonnen quem pilotaria ao lado Heidfeld em 2001 na Sauber (um dos melhores anos da equipe). Houve uma briga política entre os sócios Peter Sauber e Dietriz Maetrizch (que era minoritário) e o suíço tirou a vaga do brasileiro. A Red Bull, que apoiava Bernoldi, acabou comprando uma vaga na Arrows para ele. O carro era ruim, a equipe era ruim, e mais uma carreira foi enterrada…

      Um abraço,

      Sirlan Pedrosa

      • Vitor, o de Recife disse:

        Verdade Sirlan! O Bernoldi era piloto de testes da Sauber.

    • celso gomes disse:

      Amigo Claudemir,

      O Pizzonia foi o único piloto brasileiro que práticamente igualou os números obtidos pelo nosso famoso trio. Arrasou e foi campeão nas categorias de base por quatro anos seguidos (1997-2000), mas ao chegar ao penúltimo passo para ingressar na F1, a Formula 3000, começou a obter resultados bastante modestos. E como você disse, teve uma carreira pífia na F1 e nunca mais se aprumou. Foi realmente uma pena essa não adaptação dele aos monopostos de maior potência.

      Concordo contigo quanto ao Luis Nasr – vou tirar o Felipe do nome, para espantar o azar ;-) – quanto ao mais promissor. Apesar de um começo claudicante na F3 Inglesa neste ano, deu uma boa melhorada na classificação (de décimo para o sexto lugar) nas últimas duas rodadas do campeonato e tem apenas 17 anos. Vamos ver.

      1 gde. abç

      • O Nasr é um expoente com caracteristicas de campeão, só não sei se vai ser da F1, mas é bem preparado e bem agenciado.

        Mas ele tem que se manter longe do Claudio Cardoso, porque se não ele vai secar o moleque até ele definhar, rsrsrs.

        Brincadeiras a parte, belo debute Celso.

  6. Claudio Cardoso disse:

    Claudemir ->

    “Bruno Senna, tem marketing, tem dinheiro, mas não posso nem dizer que ele tem talento, com aquele carro da HRT pode-se dizer que ele é força de vontade. ”

    Me desculpa, mas acho que ninguem chega a formula 1 para ver se tem talento. O que deveria contar é o que aprensentou nas outras categorias, que no caso dele foi absolutamente nada.

    Seria um milagreeeee se ele aprendesse a correr, alias mais que milagre, o tio dele encarnou nele na corrida, é a unica forma que eu vejo dele virar um grande piloto.

    Eu vou achar o curriculum dele, que alias de tao mediocre é ate dificil de achar. Eu tinha achado meses atras, e so confirmou o que sempre achei.

  7. Claudio Cardoso disse:

    Kart ->

    COnseguiu nada.

    2005 F3 britanica Colocação final : 10

    2006 F3 Britanica Colocacao final: 30 lugar

    2007 Gp2 1 vitoria, e 8o lugar

    2008 Gp2 2 Vitorias e vice campeao Obs: Correndo na melhor equipe do campeonato.

    Esta ai o impressionante curriculum do Homem.

    Nem vou por o curriculum do Tio dele antes da F1, que é até sacanagem.

    Alias se a gente pegar o curriculo de qualquer um Piquet, Senna Schuamcher, Alonso, Massa, Barrichello a gente vai ver a diferença do tamanho da fenda Abissal do mar.

    • Claudio Cardoso disse:

      2005 pelo estilo da letra, parece Primeiro, mas nao é nao é decimo mesmo.

    • Mari Espada disse:

      Coitado do Bruninho!
      São os dois lados de ser um Senna: o lado bom (para ele) é que este nome abriu portas na F1, o lado ruim é estar sempre atrás da sombra do tio! Essa comparação mata qualquer um!!!

      Ele nunca será como o Ayrton, ninguém nunca será!

    • Quanta maldade nesse coração contabilista.

      Ele começou a carreira de fato em 2005, não correu de Kart e nem de formulas escola no Brasil.

      Se compararmos com o Barrichello que correu de tudo, até de autorama antes de chegar a F1 é até leviandade. Mas ele tem só esses anos de automobilismo, não vou dizer que ele é um bosta como muitos vem dizendo por aí, e não vou falar nada dele enquanto não estiver em uma equipe que possa medir sua real capacidade.

      Mas aí entra o X que o post levanta, quando teremos um novo campeão, e com essa forma de ver os pilotos tupiniquins, nunca mais. Por isso acho que agora é hora de apoio irrestrito e deixar de lado certos ressentimentos assim teremos corridas no Brasil durante um bom tempo e teremos sempre pilotos na categoria.

      Ou alguém aqui acha que o que aconteceu com a França, nunca acontecerá aqui ?

      • Claudio Cardoso disse:

        Engano Claudemir.

        Ele correu de Kart sim, o problema é que os resultados foram insignificantes.

        Inclusive na Biografia dele consta que ele quebrou varias costelas de Kart e queo Berger aconselhou ele a mudar para os monopostos (so nao entendi pq isso no release, afinal kart nao é monoposto ?)

        Voce que tem boa memoria, eu nao lembnro que foi, acho…. Nao foi o Kimi que tb nao tinha andado de praticamente nada, e sentou a bunda la e botou pra fuder ?

        Tem alguns exemplos na F1 atual que tambem nao andaram antes de nada e arrebentaram. O Proprio Vettel nao deve ter um curriculum longo. Sentou na Toro Rosso e começou a por tempo em piloto com mais experiencia.

        O Senna tio, nao sentou a bunda no teste e colocou tempo nos outros pilotos ?

        Piquet tambem.

        Schumacher, na 1a corrida dele de F1, sem treino, sem conhecer a pista tambem sentou la e enfiou um caminhao no companheiro.

        Ja o Senna nem na frente de outro merda consegue se destacar, como o companheiro de equipe dele.

        Nao é maldade no coraçao é so observar a carreira.

      • Allan Wiese disse:

        Com certeza tem gente que pode dar maior precisão, mas o Vettel corre pelo menos desde 2005, onde disputou a GP3 Euroseries ao lado de Hamilton e Sutil.

      • Vitor, o de Recife disse:

        Claudio, o Raikkonen ganhou campeonatos de kart e a F-Renault britânica, de onde foi contratado por Peter Sauber. Na época, houve muita polêmica na F1 pelo grande salto de categorias; também houve muitos questionamentos por ter preterido o outro piloto da Sauber, Heidfels, que fazia um grande campeonato (a Sauber foi a quarta colocada naquele ano, 2001) e, além disso, era alemão, o que satisfaria a Mercedes. O tempo mostrou que Ron Dennis, contrariando os prognósticos, fez a escolha certa.

        Quanto ao Bruno Senna, ele mostra ter velocidade, mas constância zero. Também não deve ter conhecimentos para acertar um carro, vide o temporal que o Klien impôs na dupla titular ao testar o carro. É um piloto que não teve preparação adequada; note que fora a GP2, não correu mais de uma temporada em nenhuma categoria, o que seria imprescindível para quem teve uma formação tão pífia adquirir conhecimentos básicos sobre acerto de carros. Desconheço suas passagens pelo kart, só aquela entrevista no Grande Prêmio, onde comentou sobre esse lance das costelas quebradas.

      • Claudio Cardoso disse:

        Grande Vitor,

        Obrigado pelos esclarecimentos.

        e o que eu falo novamente.

        a F1, categoria maxima do automobilismo, seria lugar para se aprender ?

        Alguem aqui apostaria o seu dinheiro, em uma empresa, com alguem que batesse a sua porte dizendo, olha eu trabalhei em varios lugares mas nao consegui nada, porem acredita em mim que eu sou bom e vou administrar sua empresa maravilhosamente bem.

        Existe isso ?

  8. Allan Wiese disse:

    É um panorama preocupante e que reflete a mais pura realidade do país. O que o Claudio coloca é, realmente, a principal questão que agrava essa situação. Sem uma confederação de automobilismo forte, não se pode sonhar se não se tem condições de pagar pelo sonho. Quando nossos grandes campeões entraram na categoria o processo era relativamente mais fácil. E o que a CBA deveria fazer, justo porque agora é muito mais difícil chegar lá, era apoiar através de categorias de base bem organizadas. Mas, ao invés disso, o que se vê é o presidente da entidade em Indianápolis no final de semana da inauguração da categoria idealizada e apoiada por Felipe Massa. Iniciativa boa, como disse o Claudemir, mas que está longe de ser o ideal, já que tem apenas 6 etapas. Mas, quem sabe esse não o início de um processo que pode voltar a colocar o Brasil como uma força do automobilismo internacional?

    • Mari Espada disse:

      Essa pode ser a sementinha… I hope so!

      • Fernando Kesnault disse:

        Não creio e não sendo pessimista. Temos que ver que a criação destas categorias está atrelado a um lado de espera financeiro, o que não é bom, lembram-se da falida F-Renault que teve um começo fulminante e foi detonada por desvios de objetivos por parte do incompetente Pedro Paulo Diniz?? A Renault preferiu abdicar do projeto e caiu fora. Eram ótimas categorias além da Clio que tinha disputas sensacionais. Já falei acima sobre o que aconteceu e acontece e o Claudio Cardozo finalizou o que eu disse muito bem colocado. Os pilotos que temos hoje são formados e não tem talentos naturais para a coisa, estão preparados apenas para ser badalados na mídia e não porque gostam de corridas.

        Para quem teve a f-ford, f-vw 1600 e 1300, f-chevrolet e varias categorias de turismo e prototipos é triste ver o que temos hoje e pior sem autodromos. Disto excluimos o Rio Grande do Sul que é exceção graças à quem ama o automobilismo e não espera nada do Poder Público.

    • Claudio Cardoso disse:

      Infelizmente é isso.

      E a categoria do Massa tb nao vai adiantar nada, pois nao é de monoposto.

      Alias, ainda existe monoposto no Brasil, sem ser kart ?

      a Stock Car, é categoria de fracassado.

      Vao dizer que é veneno que estou destilando, porem é so observar, que ela é formada por pilotos que tem dinheiro, e nao conseguiram nada em suas carreiras internacionais, ou que ja deram o que tinha de dar e estavam a pé.

      • A categoria agenciada pelo Massa com apoio da FIAT, tem a Formula Future com apenas 10 carros de formula em seu primeiro ano, com rodadas duplas que antecede a Stock com carro de rua que é o Linea.

        Quanto a sua questão de curriclum é que ganha títulos, não apenas perseverança e nome.

        Explica então o Damon Hill.

        Vamos com calma, porque falar mal de um piloto é fácil, mas dar o devido valor para ele agora não é fácil, mas nesse caso o Senna não faz nada além do que pode.

        Lembro a vocês que ele ficou a 2 décimos do Button com a Honda em 2008 e andou 1 décimo mais rápido que o di Grassi na mesma bateria de testes, sendo assim, quem diz que ele não tem talento é leviano, porque ele até agora não teve como mostrar nada.

      • claudio cardoso disse:

        Vamos la Claudemir ->

        Damon Hill

        1985 Ganhou 6 corridas de formula ford Inglesa.

        1986 Campeao de formula 3 Inglesa.

        Mesmo o Damon Hill ainda conseguia ter um historico melhor que o o Bruno Senna.

        Voce vai precisar se esforçar mais ai, para achar um piloto que chegou a algum lugar pior que o Bruno Senna.

        ——————- x——————————————

        Eu aposto o que voce quiser, que ele nao vai Arrumar nada na F1.

        mas primeiro tem de me pagar a anterior que tu ja ta devendo, e ja pus no cartorio virtual so para te avisar …

    • celso gomes disse:

      Allan meu amigo,

      A Formula Future, que a RGTV, já está rebatizando de Fórmula Futuro, por conta própria, foi a melhor iniciativa já realizada neste Brasil, em muitos anos, para incentivar nossos jovens pilotos e lhes proporcionar um caminho mais seguro em suas carreiras. O Massa e família mostram uma preocupação legítima com esse futuro que estamos a discutir nesse post. A “César o que é de César”, o Felipe pode ter desviado a sua própria carreira de piloto de competição, mas a Fórmula Future deverá ser um legado importantíssimo que ele irá deixar e deve ser devidamente louvado por todos nós pela brilhante inicitiva.

      Está tendo um começo não muito auspicioso em termos de participantes – 10 na primeira etapa e 9 na segunda – pelo valor relativamente alto que os jovens competidores tem que desenbolsar, apesar da série ser patrocinada, ironicamente, pela Fiat, pelo Santander e pela Shell. Mas a maior parte do bolo ainda está saindo do bolso dos Massa e de mais um empresário asssociado a eles. Pretendem, para o ano que vem, baixar significativamente o custo para os competidores através da obtenção de mais patrocínios. Dêem uma olhada na notícia sobre isso no site do Racing Festival que disponibilizo abaixo e aproveitem para conhecerem melhor a iniciativa meus queridos companheiros do Ultrapassagem. Vale a pena.

      http://www.racingfestival.com.br/noticia.aspx?noticiaId=109

      abçs

      • claudio cardoso disse:

        Fui ler o link que vc enviou, e so confirmou. furada total

        leiam só

        O montante requerido de cada piloto para a participação nas seis rodadas duplas (12 provas) da Fórmula Future Fiat em 2010 é de R$ 280.000,00

        sao 46.000 reais por corrida…… é Absurdo issso.

        a Formula Ford eu imagino que com uns 10.000 daria para fazer por corrida.

        esse valor é a impressionante cifra de US$ 25.000,00 dollares.

        Com menos se corre em outras categorias nos EUA

  9. Mari Espada disse:

    Esse post está fabuloso, Celso! Parabéns pela pesquisa e pelo texto!!!
    E pra acrescentar mais ainda, cada comentário é um novo post!
    Gente, quanto assunto, hein!!! Podemos falar disso por dias…

    Se bem que, no meu caso, vou mais ler doque falar! Porque eu não manjo nada das outras categorias…
    Mas adorei saber a lista completa dos nossos futuros campeões! Muitos deles eu não tinha nem ouvido falar! Que vergonha, não?
    Mas é que, se a Fórmula 1 é mal divulgada, quem dirá as categorias de acesso… é praticamente inexistente! Um absurdo!
    Isso que eu ainda consigo acompanhar a GP2 pelo SporTV, quando eles decidem transmitir! Onde vocês acompanham as corridas dessas categorias, hein???

    Bom, só sei que às vezes eu fico pensando como deve ser difícil para os novos pilotos brasileiros estar à sombra do legado de Senna, Piquet e Fittipaldi… e ter que lutar para superar esses mitos!
    Eu jamais gostaria de estar na pele do Bruninho, quando todos os olhares se dirigiram à ele em sua estréia neste ano. Que responsabilidade é ter o nome Senna, hein!

    Mas retomando a questão “quando teremos um novo campeão?”, uma outra pergunta ecoa em minha mente… Porque o torcedor do nosso país precisa tanto de um piloto brasileiro para torcer???
    Observo isso na maioria das pessoas, inclusive no meu pai e irmão, mas porquê???
    Para mim o que manda é o talento, não a bandeira que o piloto carrega para o pódium! Por isso não entendo essa lógica patriota, não mesmo!

    • Alex-Ctba disse:

      Mas retomando a questão “quando teremos um novo campeão?”, uma outra pergunta ecoa em minha mente… Porque o torcedor do nosso país precisa tanto de um piloto brasileiro para torcer???

      Mari, eu e muitos outros q acompanham F1, fazemos parte de uma geração que estava muito mal acostumada após o primeiro título do Rato em 72, pois depois disso “ganhamos” em 74, 81, 83, 87, 88, 90 e 91, e é natural que torcedores acima de 30 e poucos anos, descarreguem suas frustrações em cima de pilotos nacionais, também como é natural que os torcedores mais jovens depositem suas expectativas em pilotos como Hamilton, Alonso, Vettel e Button, com perfis vencedores, já que os jovens precisam se auto-afirmarem e nada mais comum torcerem por pilotos que preencham seus anseios de tb vencerem na vida.

      Eu tb faço parte de uma geração q se emocionava com os gestos patriotas de Senna, q sempre fazia questão de tremular uma bandeira do Brasil nas suas comemorações, coisa q o Piquet não tava nem aí.

      Por isso q se formou essa cultura Piquet x Senna. Uma verdadeira bobagem, mas os fãs do Piquet, se identificavam com sua postura, “Tô cagando e andando” enquanto q os fãs do Senna, com sua postura “amo meu País acima de td”.

      Para muitos, ter um piloto Brasileiro vencendo, além das questões abordadas brilhantemente pelo Celso e complementadas pelos comentários acima, representa essa continuidade nacionalista, ou babaquice ufanista comandada pelo Galvão para outros, mas q emociona muitos qdo. nosso hino toca nos pódios do planeta.

      Tem tb a questão da próximidade. Vc sempre vai ter mais acesso a um piloto nacional do q a um gringo. Vc pode ir a um programa de auditório e fazer perguntas diretamente ao Massa, Barrichello, etc, coisa muito difícil de acontecer com o Hamilton, Alonso etc

      Tenho certeza q a Dona Maria Tereza, no fundo preferiria um piloto brazuca vencendo, ao invés do teu querido Miltinho. Claro q ela não confessaria isso, pra não magoar a filhona :D

      Abs

      • Mari Espada disse:

        Ok Alex, você venceu! E me convenceu! =)

      • Alex-Ctba disse:

        Este é só um ponto de vista alguém de uma geração diferente da sua. Por isso q eu entendo a torcida do Hamilton e do Alonso, tão grandes aqui no Brasil. Absolutamente normal.

      • Mari Espada disse:

        E eu agradeço por você me fazer enxergar por este ponto de vista!
        Com certeza cada ídolo cumpre o seu papel com o seu torcedor.

    • celso gomes disse:

      Minha (nossa) querida Mari,

      Obrigadíssimo pelas carinhosas palavras. Você é uma “superhiper” grata surpresa nesse nosso mundo eminentemente masculino. E seus questionamentos são sempre muito pertinentes.

      Você e o Alex dialogaram com muita clareza sobre essa dúvida que você tinha e que mostra o quanto a nova geração, da qual você é representante, pensa diferente do pessoal da velha guarda em relação aos ídolos da F1.

      Bastante interessante o seu pensamento. Não tinha ainda visto a coisa por esse ângulo.

      abç fraternal

  10. André disse:

    Estou muito desapontado com os pilotos brasileiros. Acho que vai demorar muito tempo para que tenhamos um novo campeão. :(

    • celso gomes disse:

      André e Lucas, meus caros.

      Também acho que vai demorar um boooooom tempo, tomara eu estejamos errados.

      abçs aos dois

  11. Lucas Túlio disse:

    “Viveremos das lembranças dos 3 grandes por quanto tempo ?”

    Infelismente, por um bom tempo ainda!

  12. Alex-Ctba disse:

    Por outro lado, vc pega um Barrichello com 38 anos e um Schumacher com 41, alem do DLR com 39, tirando o Schumi os outros dois estão andando forte. Significa que o Massa com 28 anos tem, teoricamente tempo de refazer a carreira, além de Di Grassi e Senna, se tiverem melhores oportunidades de, ou calar a nossa boca, ou confirmar nossas expectativas de q são pilotos medianos mesmo.

    Ahh, e parabéns Celso pela pesquisa q nos deu uma noção dos “nossos” pilotos mundo a fora, nas categorias fórmula.

    Abs

    • Allan Wiese disse:

      Esse é um lado interessante de se observar Alex.
      Massa pode conseguir algum cockpit interessante depois do fim do seu contrato com a Ferrari, que eu creio que ele não vai mais querer renovar.
      Quanto à Lucas e Bruno, resta saber se eles terão outra chance depois desse ano. Infelizmente esse ano não tiveram equipamento para mostrar seu real talento.

    • celso gomes disse:

      Obrigado pelo elogio Alex,

      Vindo de você que é um cara totalmente equilibrado e que é craque em todas as posições, só me enche de orgulho. Aliás você é uma das pessoas mais agradáveis para se dialogar por aqui nesse nosso querido espaço.

      abç especial para você, meu amigo

      • Alex-Ctba disse:

        Este sim foi um baita elogio. Valeu Celsão, e espero q vc nos ajude a trazer um pouco da história da F1, para os mais jovens conhecerem um pouco mais sobre os grandes pilotos e não apenas nossos campeões do passado.

  13. Dorfão disse:

    O jeito vai ser torcer para o Hamilton se envolver com alguma interesseira brasileira(maria chuteira, ou maria gasolina) ter filhos brazucas e passar seu genes para aflorarem em território tupeniquim. rsrsrs…

    Brincadeiras a parte, lendo esse belíssimo texto e analisando grosseiramente as posições de campeonato dos brasileiros constatei que vai demorar para aparecer um bota brasileiro.

    Eu acreditava que o crescimento do surgimento dos pilotos alemães alavancado pelo “sucesso” do Schumacher tinha sido um dos fatores que contribuiram para essa pífia situação de brasileiros na F1, mas lendo esse texto e refletindo um pouco, vejo que não. Jack Stewart tem razão nossa água especial secou, sobrou apenas rios contaminados como o Tietê, a verdade é que a qualidade de nossa mão de obra também é deficiente na F1, sem diamantes brutos e sem apoio e qualificação necessária. Os que tiveram sorte de terem a qualificação necessária não era campeões natos, exemplos Cristian Fittipaldi, Nelsinho Piquet JR, FELIPE MASSA e Rubens Barrichello.

    Abraços

    Abração

    • Mari Espada disse:

      Dorfão, genial a sua solução de “manipular” os genes do Hamilton!!! Hahaha.

      • Dorfão disse:

        rsrsrs… Obrigado Mari, se don for realmente hereditário esse é o único jeito que eu conheço viu kkkkkk…

        Mas DON não é passado de pai para filho, se fosse Nelsinho Piquet não precisaria ter se sujeitado aquela humilhação.
        Edinho filho do pelé teria continuado seu legado e por ai vai…

      • Mari Espada disse:

        Mas Dorfão, acontece que, se você observar bem, a família Hamilton são clones uns dos outros! O pai, o irmão e o Lewis são praticamente a mesma pessoa, mas com idades diferentes.
        E seguindo essa lógica, qualquer Hamilton da próxima geração terá TODOS OS GENES do Lewis… aí eu acho que dá certo! Não? Hehehe.

    • celso gomes disse:

      “a verdade é que a qualidade de nossa mão de obra também é deficiente na F1, sem diamantes brutos e sem apoio e qualificação necessária”.

      Sintetizou tudo, Dorfão.

      A parte do cruzamento do Miltinho com uma maria gasolina brazuca, foi genial :-)

      Abração para você também.

  14. danflu12 disse:

    Só teremos um novo campeão quando um brasileiro for pra qualquer grande equipe, menos Ferrari. A escuderia italiana parece que não da muita sorte não, ao contrario da McLaren onde tivemos 4 titulos e grandes pilotos como Fittipaldi, primeiro campeão mundial da McLaren e Senna também. Galera, quem puder passa no meu blog que é novo, comecei esses dias. Abraços!
    http://f1ontemehoje.wordpress.com

  15. Ron Groo disse:

    Eu não vejo nestes nomes todos um só que seja possivel campeão na F1. Pode até acontecer, mas será um daqueles campeões menores. Longe de ser um grande vencedor de GPs, como Piquet, e muito mais longe ainda de ser um grande senhor das pistas, como Senna.
    É triste… mas é fato.

    • celso gomes disse:

      Ron meu caro,

      Concordo e tenho os mesmos sentimentos que você . Para a nossa tristeza.

      abç

  16. Fernando M. disse:

    Também acho nebuloso o futuro do Brasil na categoria, já que as categorias de base estão sumindo do país cada vez mais e o custo está incongruente com a nossa realidade. E infelizmente a falta de grandes ídolos brasileiros na F1 ajuda a conturbar a situação…
    Mas é necessário ver também que pilotos acima da média são raros em qualquer parte do mundo e a proliferação deles em único país e ainda mais díficil….
    Pilotos em essência, do tipo faca entre os dentes aliada à técnica refinada… Estilo Lauda, Piquet, Senna, Gilles, Prost…. faz muito tempo que não aparecem.
    Schumacher? Tremendamente rápido e com raríssimos erros, auxiliado por um carro que era praticamente imbatível e inquebrável… Enfim, um dos maiores da história, mas eu não consigo colocá-lo no hall dos gênios…
    Alonso? Piloto de muita técnica, poucos erros, estrategista ao extremo… e um garoto mimado e chorão do tipo: “a bola é minha e eu vou pra casa agora” (Tem muita gente que diz que Senna também era chorão e muitas atitudes revelavam essa faceta. Mas Senna era… o Senna. E isso já diz tudo, dispensa comentários).
    Kimi? Pra mim um piloto superior em tudo ao Alonso… mas desmotivou-se completamente com a categoria, além de, com dor no coração de admitir isso, ter um carro na época da Mclaren que amputou suas qualificações diversas vezes.
    Vettel? Um piloto com futuro brilhante na F1, precisa amadurecer e principalmente, precisam parar de adular o cara… Isso estraga qualquer um. Mas ainda não consigo ver um gênio….
    Hamilton? O mais próximo de chegar ao estágio de gênio, pelo menos na minha concepção. Piloto na essência da palavra, mas ainda afobado em algumas situações (nada muito diferente do Ayrton no início de carreira). Precisa aprender a ser mais calculista como o Prost era (tem melhorado)…. Acredito que ainda vá chegar lá, mas tem um longo caminho pela frente.

    Enfim, pilotos com condições de disputar o mundial, o Brasil tem e terá ainda… tudo depende de um bom carro e a qualificação para pilotar para uma boa equipe. Os gênios, aqueles que vão nos fazer grudar na tv sempre esperando grandes corridas, esses são raros e temos que dar tempo ao tempo.

    • celso gomes disse:

      “Os gênios, aqueles que vão nos fazer grudar na tv sempre esperando grandes corridas, esses são raros e temos que dar tempo ao tempo.”.

      É, Fernando M. tempo demais pro meu gosto, certamente e infelizmente.

      abç

  17. Sirlan Pedrosa disse:

    Celso,

    Parabéns pela estréia aqui no Ultrapassagem. Muito bom o texto !

    Uma verdadeira reportagem sobre os efeitos devastadores na formação de jovens pilotos causados pela ausência de categorias de base e ídolos.

    Os comentários também seguem o padrão da “matéria”. Chega a dar vontade de colocar num email e enviar para a CBA.

    Quando eu comecei a assistir corridas no início dos anos 80, nós tinhamos uma F Ford muito forte e uma F3 Sulamericana que engatinhava mas servia como opção de preparação local. Lembro que as corridas eram trasmitidas pela rede Bandeirantes (hoje Band) e eu conhecia os pilotos e até as equipes (Leonel Fierdrich, Djalma Fogassa, Álvaro Buzaid, Cosntantino Jr (sim,o homem da Gol…), Tom Stefani, etc).

    Na década de 70 havia a Fórmula Super Vê que revelou Nelson Piquet. Nosso kart também era muito forte e foi o berço de Ayrton Senna. Emerson teve junto com Wilsinho uma carreira no Brasil em diversas categorias, tendo inclusive chegado a construir um monoposto com o nome Fitti e corrido em campeonatos locais.

    Nas corridas de turismo também tinhamos um automobilismo muito ativo.

    Hoje nós só temos a Stock Car e a Truck. O kart está sucateado e não temos nenhuma categoria escola de Fórmula.

    Sem ídolos para estimular e onde os jovens possam correr, como podemos ter novos pilotos ?

    A atual safra, que você tão bem descreveu é muito fraca. A próxima talvez nem exista….

    Um forte abraço,

    Sirlan Pedrosa

    • Mari Espada disse:

      “Chega a dar vontade de colocar num email e enviar para a CBA.”

      Acredita em telepatia???
      Pensei exatamente a mesma coisa quando comecei a ler o texto e os comentários!

    • Mari Espada disse:

      E gente, pára tudoooo!!!
      Eu não percebi que essa é a estréia do Celso!!!
      Com esse nível de informação, achei que ele já fosse profissional.

      Celso, você arrasou! Estou ansiosa para ver seus próximos textos!

      • celso gomes disse:

        Ei, Mari, você é um doce de côco. :-)

        Obrigado minha querida. A gente tá soltando a nossa veia de escriba, né?

        Também estou a espera do seu novo post que com certeza será muito interessante.

    • Fernando M. disse:

      Muito bacana alguém que tenha acompanhado mais de perto essa época em que o automobilismo nacional era mais destacado. Nos faz ter uma visão mais clara dos tempos atuais… Mas ainda assim, embora eu também ache o futuro nebuloso, acredito muito que as coisas são cíclicas e que agora é um período no limbo mas que vai se renovar em breve. Algumas pequenas iniciativas como a do Massa e outros pilotos que vem tentando incentivar o esporte no Brasil vai trazer à tona novos talentos.
      É como no tênis e o Guga, que surgiu do nada e criou uma legião de pessoas que hoje praticam o esporte… Mas o que realmente faz a diferença é o apoio e a criação de centros de treinamento que ele, o Fininho, André Sá e outros vem desenvolvendo.

      Por isso, embora o Massa tenha decepcionado muitas pessoas, seu projeto, junto com o trabalho do Rubens, Tony Kanaa e alguns outros de apoio e desenvolvimento do esporte, além de eventos que patrocinam vai aos poucos criar uma comunidade que vai se expandido em cascata, mesmo que pequena inicialmente…

    • celso gomes disse:

      Meu mestre Sirlan,

      O meu muitíssimo obrigado pelas carinhosas palavras. Altamente incentivadoras.

      A CBA realmente merecia receber esse nosso post para ver se os caras, ao menos vejam que existe um consenso da nossa parte, com relação ao mau trabalho que eles vem realizando. Seria chover no molhado, não importa. Se todos tomassem este tipo de iniciativa a tendência, mesmo que a longo prazo, os caras perceberem que, ao menos existem olhos críticos quanto ao mau posicionamento deles no nosso automobilismo.

      Existe também uma bela iniciativa de uns caras por aí para tentar reviver a nossa gloriosa Fórmula V e que, indiscutivelmente, baratearia os custos de acesso a futuros jovens pilotos. Vamos torcer para dar certo. Dê uma passadinha nesse endereço abaixo:

      http://mestrejoca.blogspot.com/2010/07/formula-vee-no-chao.html

      “A atual safra, que você tão bem descreveu é muito fraca. A próxima talvez nem exista….”
      Esse é o meu temor.

      1 grande abraço para você também.

  18. tomasf1 disse:

    Allan Wiese dando as caras no Blog Fórmula 1:
    Por que Hamilton ainda pode ser campeão em 2010 http://wp.me/pKzhf-MA

  19. celso gomes disse:

    Respondendo ao Cláudio aqui pois lá em cima ficaria enorme o post.

    Cláudio meu caro,

    Concordo que todos estamos bastante chateados com a postura do Massa na F1, e com razão. Mas esse sentimento não pode nos cegar a ponto de ver que a Fórmula Future possa decolar, não nesse ano que está muito caro (R$ 280.000,00), mas já apartir do ano que vem a coisa deve melhorar como disse o Titônio Massa. De qualquer forma ai está o que está escrito lá no link que eu forneci:

    “A Fórmula Future Fiat ampliou o pacote de premiação da temporada inaugural da categoria, idealizada e apadrinhada por Felipe Massa. Além de colocar o campeão no programa de desenvolvimento de jovens pilotos da Ferrari e patrocinar uma vaga na Fórmula Abarth italiana em 2011, os organizadores anunciaram nesta sexta-feira a extensão do incentivo ao kart. Os três melhores colocados da Graduados A no Campeonato Brasileiro, marcado para o próximo fim de semana em Florianópolis, receberão descontos substanciais para disputar a Fórmula Future Fiat no ano que vem. O subsídio será respectivamente da ordem de 70%, 50% e 30%. A condição é que tenham entre 15 e 18 anos de idade.”

    “O montante requerido de cada piloto para a participação nas seis rodadas duplas (12 provas) da Fórmula Future Fiat em 2010 é de R$ 280.000,00. Aplicado sobre esse montante, o desconto máximo seria de R$ 196.000,00, transformando o orçamento em apenas R$ 84.000,00. A tendência, no entanto, é que esse valor caia para a segunda temporada. “Com a amortização do investimento inicial, a categoria ficará ainda mais acessível”.

    abç

  20. claudio cardoso disse:

    Grande Celso.

    O Desconto é apenas para os 3o primeiros da graduados do kart. e o desconto significativo é apenas para o 1o lugar.

    Esse valor ainda é muito alto. O Brasil necessita de uma categoria acessivel ao pessoal que esta saindo do Kart, e nao de uma que tenha custos prosximos as formulas europeias.

    Obs; Eu nao estou chateado com o Massa. Ao contrario eu sou um dos que defendeu a atitude dele. E acho que todo mundo no lugar dele faria igual. Alias tem um debate enorme onde defendi calorosamente o Massa. Alias acho que eu e o Alex fomos os unicos rsss

    • Alex-Ctba disse:

      Eu vc e o Teo. E com eu disse nesse post, o Massa tem 28 anos sómente, tempo de sobra pra refazer a carreira e tentar apagar a imagem barriqueliana q ele carrega a partir do infame GP da Alemanha. Td q ele precisa é esquecer a “Família Ferrari”, apesar de td o q fizeram pra ele desde o início até esperar ele se recuperar do acidente, e partir pra outra equipe. A não ser q o Alonso saia, caso contrario, enquanto o espanhol estiver por lá, ele sempre vai ser 2º piloto.

      Ele vai tentar vencer essa luta em 2011, e desde já, parece ser um batalha inglória.

      • celso gomes disse:

        Alex meu amigo,

        “Ele vai tentar vencer essa luta em 2011, e desde já, parece ser um batalha inglória.”

        O Nada Sei levando o campeonato deste ano ou não, o nosso Zaca já era.

        Se levar, a Ferrari vai trabalhar, para que no estilo Alemão, o malfadado espanhol consiga o tetra, o penta e assim por diante.

        Se não levar, assim mesmo a Ferrari vai apostar todas as suas fichas (patrocínios “santanderiano, por exemplo) para que ele seja tri em 2011.

        Agora se ele não conseguir um campeonato neste ano ou em 2011, as chances dele levar um pé na bunda, seriam grandes, aí pelo próprio estilo personalista dele, que vai de encontro a filosofia quase que secular da Ferrari. O que importa é a Scuderia, piloto é detalhe, já dizia Enzo (acho que até do túmulo ele manda esse recado, de vez em quando).

        abç

    • celso gomes disse:

      Cláudio meu amigo,

      Concordo que o desconto é direcionado, mas prefiro acreditar na última frase dele:

      “Com a amortização do investimento inicial, a categoria ficará ainda mais acessível”.

      Se isso se concretizar, aí a coisa fica melhor. Caso não, serei o primeiro a desancar o negócio, pois ficaria caracterizado que seria apenas uma operação comercial.

      abção

  21. Rapaz, como o sistema monetário do Brasil é desanimandor, até pra falar de F1 a coisa complica.

    Mas se for no chutomêtro o Piquet pagou para Polar que fabricava carros da Formula Super Vê no Brasil em 1974 o montante de 55 mil reais na média por um único chassi, e ficou meses acampado an fábrica no Rio de Janeiro para poder ter o carro a seu gosto.

    Isso não está contabilizado transportes para as corridas, inscrições e peças de reposição.

    Se for 280,000,00 com os citados acima e mais a correção monetária e o fato dos chassis serem importados, eu diria que está na média para um temporada onde o campeão já sai com um contrato assinado o programa de jovens pilotos da Ferrari e mais os descontos que o Celso falou, tá barato pra caramba.

    • celso gomes disse:

      Pois é Claudemir, automobilismo é para endinheirados, sempre foi e sempre será. Ainda mais de uns tempos para cá, em que os carros são extremamente sofisticados em engenharia e eletrônica embarcada, mesmo nas categorias de base. O automobilismo chega ser quase tão sofisticado quanto a aviação, é claro que guardadas as devidas proporções.

      Os custos de uma competição cresceram barbaridade por causa desse enfoque à tecnologia e isso afugenta muitos jovens que contam com somente a vontade de seguir a carreira de seus ídolos.

      Certamente muitos talentos perdidos por aí, infelizmente.

      abç, amigo.

      • Claudio Cardoso disse:

        Concordo com voce, que nao é muito se for um carro de alta tecnologia.

        Porem o Proximo passo saindo do Kart, nao necessita ser um carro de alta tecnologia.

        Aquele Super V que vc colocou ta de otimo tamanho.

        Alias a Formula Ford e a sequencia Formula Chevrolet, nao tinha nada de tecnologia e eram excelentes preparativos para seguir para europa.

        O que um piloto saido do kart precisa é.

        Aprender a reduzir marchas, Acertos de mola, amortecedores, Aerofolios, barras estabilizadoras, Bump e ReBump.

        Agora se o carro é Injecao Eletronica, cambio na Mao e outros fluflus, nao é importante para quem esta saindo do kart.

        Alias essas tecnologias todas mesmo, se eu nao estou enganado NEM NA EUROPA TEM. So tem mesmo na GP2.

    • Claudio Cardoso disse:

      Claudemir.

      Uma coisa que vc nao pos na ponta do lapis foi o seguinte.

      Esse valor que o Piquet pagou, é PELO CARRO.

      Na do Massa, é so A TEMPORADA, o carro nao é seu.. acabou tu ta a pe.

      Ai é uma diferença enorme de preço

  22. Anderson Dorneles disse:

    Olá,

    Saiu um novo audio sobre o caso Massa x Alonso, vou postar a materia do site UOL e da GLOBO.COM e percebam qual é a impressa bairrista nesse caso:

    UOL:

    http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2010/08/05/f-1-divulga-radio-que-favorece-ferrari-em-caso-da-armacao-na-alemanha.jhtm

    GLOBO:

    http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2010/08/novos-trechos-de-radio-complicam-ferrari-no-vexame-de-hockenheim.html

    Como pode uma mesma noticia gerar conclusões tão opostas? eu não entendo nada de jornalismo, sou da área técnica, mais eu acho isso incrivel.

    Abraço

    • Alex-Ctba disse:

      Daria post, se já não estivéssemos um pouco de saco cheio desse assunto. Ontem qdo a Fia divulgou o video editado do GP da Alemanha com os audios de Alonso, dizendo q ele estava mais rápido do q o Massa, pensei em fazer um post, mas desisti.

      Se o presidente solicitar até preparamos, mas por ora teu link é suficiente….

      • Como você disse, está muito batido e não quero estragar o excelente post que você fez para irmos esquentando os pneus a espera da temporada 2011.

  23. […] deixemos de lado essas elucubrações psicológicas a cargo do ótimo post do Celso Gomes sobre o assunto e vamos nos ater ao tema proposto que é sobre as mudanças para […]

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