O circuito de Monza é um dos mais tradicionais do automobilismo, estando presente em todas as temporadas de Fórmula 1 desde sua inauguração em 1950 (exceto em 1980, quando o GP da Italia foi disputado no circuito de Ímola).
No ano passado o vencedor dessa prova de 53 voltas, totalizando aproximadamente 306 km com 70% de aceleração total, foi o nosso veterano Rubens Barrichello com a sua saudosa Brawn GP.
Mas neste ano as chances estão nas mãos dos mesmos que lideraram o circuito de Spa-Francorchamps, devido às características semelhantes de pista, ou seja, McLaren e Red Bull, seguidos pela força da Renault com seu novo duto.
Porém a história contemporânea de Monza não seria a mesma sem o peso de sua tradição, este autódromo foi a terceira instalação permanente construída no mundo, depois do inglês Brooklands (1907) e do norte-americano de Indianápolis (1909).
Com isso senti-me atraída por pesquisar mais sobre a história de Monza e, então, compartilhá-la com vocês, comentaristas do Ultrapassagem.
1922 – 1928
A construção e a primeira corrida no trajeto original.
A construção do autódromo de Monza foi decidida em janeiro de 1922 pelo Automobile Club de Milão, com a finalidade de comemorar o 25º aniversário da fundação do clube. Assim, o projeto foi desenvolvido pelo arquiteto Alfredo Rossetti com apoio do presidente do clube Silvio Crespi e do diretor Arturo Mercanti.
1929 – 1939
As alterações na pista após acidente de Materassi.
Em 1928 ocorreu um grave acidente em Monza, que ocasionou a morte do piloto Emílio Materassi e de 27 torcedores. Este triste evento impulsionou alterações na pista, onde foram acrescentadas algumas chicanes, reduzindo a velocidade atingida nas longas retas.
1940 – 1954
A retomada de atividade em 1948, após término da Segunda Guerra.
1955 – 1971
A construção da pista de alta velocidade e outras obras importantes.
Em 1954 iniciou uma reformulação geral no circuito de Monza, resultando em uma pista com 5,75 km e um oval de alta velocidade de 4,25 km, sendo que os dois circuitos podem ser combinados para recriar o antigo circuito de 10 km.
1972 – 1978
A criação de chicanes para reduzir a velocidade.
Duas novas chicanes foram criadas em 1972 para reduzir ainda mais a velocidade dos carros, que só estavam evoluindo tecnologicamente. Porém o MotoGP continuou a utilizar o traçado anterior às chicanes, o que resultou em 5 mortes até 1973, incluindo Renzo Pasolini e Saarinen Jarno.
1979 – 1988
As novas obras de modernização do circuito.
Neste período aumentaram-se as áreas de escape e aprimoraram-se as barreiras de pneus, o que trouxe o motociclismo de volta à Monza em 1981. Também ocorreram melhorias na infraestrutura do autódromo, incluindo paddock, boxes, parque e todo o complexo de edifícios.
1989 – 1997
As intervenções para aumentar a segurança.
Após a morte do nosso campeão Ayrton Senna em 1994, a preocupação com a segurança dos pilotos aumentou na Fórmula 1. Com isso o circuito de Monza passou por alterações nas três principais curvas, onde se aumentou consideravelmente a área de escape com brita.
1998 – 2010
Os novos edifícios e upgrades tecnológicos.
Desde então o traçado da pista está como conhecemos, as únicas alterações na última década foram em relação aos edifícios e infraestrutura do autódromo, tornando Monza mais bonita e funcional.
Fonte de pesquisa: Wikipedia e Site oficial de Monza
“…estando presente em todas as temporadas de Fórmula 1 desde sua inauguração em 1950.”
Em 1980, Nelson Piquet com a Brabham, venceu o GP da Itália no circuito de Ímola. Foi a única vez que Monza ficou de fora.
Sempre tem uma exceção à regra, né?
Prontinho Leandro, o texto está atualizado com sua informação, obrigada!
Que belo texto! Parabéns!
Parabéns pelo que? Pelo texto ou pelo meu aniversário? Hehehe.
Sorry Willian, é que no dia do meu aniversário eu fico mais boba doque de costume… =)
Obrigada por apreciar o texto!!!
Parabéns Mari!!!
Eu ficava com o pé atrás em relação à Mari, achando que ela iria escrever sobre o seu supermegahiperblasterherói Lewis Hamilton, mas depois de ler matérias tratando da história da F1, mudei de opinião. Hoje é seu aniversário? Então, parabéns e continue com seu ótimo trabalho na escriba automobilística.
Obrigada pelo voto de confiança em meus textos, Andy. E obrigada pelos parabéns! =D
Mas veja alguns textos meus anteriores… como o da identidade visual da McLaren, pro exemplo. Pois apesar de eu ser fã, e não negar, o texto tem um imenso conteúdo histórico, sendo que a “tietagem” fica restrita à uma opinião no último parágrafo. O próprio texto que escrevi sobre o meu (como você disse) “supermegahiperblasterherói” Lewis Hamilton tem muito conteúdo.
Mas eu percebi que as pessoas “anulavam” qualquer valor técnico dos meus textos, e julgavam tudo apenas pelo “último parágrafo”, que é quando geralmente eu dou a minha opinião pessoal. Portanto decidi que, quando for “tietar” em meus textos, vou deixar bem claro aos leitores, assim quem não tiver interesse em ler pode pular aquele parágrafo.
E, de toda forma, rola uns preconceitos só porque é o Hamilton, né? Porque eu tietei pra caramba a pista de Nürburgring e ninguém reclamou! Hehehe. =)
Não me leve a mal, Andy… afinal eu estou aqui para colaborar com o lado feminino do automobilismo… a paixão, a emoção à flor da pele! Mas ainda assim, nunca falei coisas sem sentido em meus textos, eu não fico mentindo em prol da minha equipe ou do meu piloto.
Enfim, obrigada!
Hahaha, sem problemas, Mari. É porque eu também acho o Hamilton um supermegahiperblaster piloto. E isso porque ele ainda tem apenas 3 anos e meio de F1. Grande abraço.
Mari,
Eu compartilhava da mesma opinião do “Andy”achava que você iria se ater-se a endeusar o piloto Lewis Hamilton.Me enganei!
Parabéns pelo post!
Feliz Aniversário!!
Obrigada Daniel!!!
Espero que continue gostando dos meus textos… =)
Parabéns duplos, Mari! Texto primoroso!
Obrigada duplo! =D
Parabéns Mari pelo Post, muito bem feito e parabéns pelo seu niver. Tá explicado pq seus textos são cheios de detalhes: Virginiana!
Detalhista? Perfeccionista? Exigente? Eu???
Imagina… quase nada! =P
Obrigada Alex!!!
Bela história, belo texto!
Parabéns Mari (duplo).
Grande Allan, companheiro McLarista… muito obrigada (também duplo)!
Parabéns Mari, muitos anos virão pela frente e você continuará a crescer e melhorar na vida pessoal e profissional, porque mesmo a distância ve-se que você é uma pessoa íntegra e de bom coração e são essas que merecem e devem povoar o nosso país, são essas que mercerem os aplausos.
Parabéns.
E como disse antes para alguns comentaristas que tanto à criticaram, eles iriam se surpreender com a riquesa que foi esse post de Monza, parabéns novamente, e parabéns para aqueles que expressaram que havia desconfiança e que agora ficaram surpresos, são pessoas assim que merecem o nosso trabalho.
Boss, suas palavras me deixaram comovida.
Muito obrigada, de coração!
Beijos!
Querida Maricota,
Tudo, mas tudo de melhor que essa vida possa lhe oferecer em troca dessa pessoa talentosa, inteligente e corretíssima que você é. Papai do Céu (seja ele de qualquer matiz) vai olhar por você sempre.
De coração.
presente: http://a.imageshack.us/img38/7660/lhsurprise.jpg
pela data comemorativa lá, vai-lhe servir o presente por muitos anos ainda. bjo.
Querido Celso,
Realmente este bolo tem o prazo de validade estendido! Adorei!!! =)
Obrigada pelo carinho.
Beijos!
Parabens Mari.
Esta saindo alem de otima escritora, uma grande Historiadora
Obrigada Claudio!
O meu “pézinho” na teoria da arte e da arquitetura, me fez amar pesquisas históricas!
Agora estou usando esse interesse por história na F1 também! O que é uma ótima união de duas paixões! =)
do modo que vc faz tudo com paixao, deve ser uma otima arquiteta.
quando for fazer a reforma do AP, vou pegar umas dicas com voce :-) (olha a exploracao)
Opa, disponha! Adoro dar pitacos! =)
Grande Texto!
Imagens perfeitas!
Obrigada! =D