Quem não arrisca, não petisca!

Publicado: 30/09/2010 por Mariana Espada em Artigos, Formula1
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ATENÇÃO: ESSE TEXTO CONTÉM PUXASAQUISMO EXPLÍCITO!

O que fazer quando a paixão domina a razão e nos faz agir por puro instinto?

O instinto de sobrevivência, presente em todo ser vivo. O instinto de vencer, presente no sangue de um verdadeiro piloto. O instinto de torcer, presente no coração de um verdadeiro fã. Todos os instintos juntos movidos pela paixão pelo  automobilismo e pela Fórmula 1.

E para quem acompanha o esporte, independente da camisa que veste ou da bandeira que ergue, terá que concordar comigo que a nossa paixão é fruto do alto ronco dos motores, das imprevisíveis largadas, da velocidade máxima atingida por esses carros, da busca pela volta perfeita, das agressivas conquistas e defesas de posição, das ultrapassagens arriscadas, das vitórias e das derrotas.

Nós, fãs do esporte, buscamos intensas emoções, e para isso precisamos ver uma luta de gladiadores na pista! Mas para isso devemos estar cientes de que estamos sujeitos a ver sangue pelo caminho…

Bons pilotos não se importam em derramar sangue. Dos adversários ou de si próprio. Pois sabem que estão sujeitos à esse resultado por andar sempre no extremo da aceleração, da frenagem ou do traçado. Sabem que estão sempre testando os limites de seu potencial, de seus adversários e de seu carro. E sabem que isso pode custar caro… uma vitória, um título ou uma vida.

Assim, quem caminha com esses passos (ou corre com esses pneus), sempre carrega consigo uma única certeza: de que terá e proporcionará fortes emoções, seja para o bem ou para o mal.

Monza 2010 – Ultrapassando os próprios limites:

Mas as grandes conquistas só são alcançadas por quem tem coragem de enfrentar os obstáculos que aparecerem pelo percurso. Afinal, quem não arrisca, não petisca!

E os bons pilotos, como Lewis Hamilton, não cultivam o medo de arriscar tudo pela conquista de uma vitória! Por isso o coração de quem torce por um piloto como ele tem que ser forte para aguentar o tranco! Afinal a ultrapassagem mais bela, é também a mais perigosa!

Cingapura 2010 – Abusando da própria sorte:

E os momentos mais emocionantes do automobilismo acontecem quando uma ultrapassagem aparentemente impossível é conquistada! É como chegar ao cume do Everest! Ao topo do mundo!

Essa ousadia não é mérito apenas de Lewis Hamilton. O nosso saudoso campeão Ayrton Senna, por exemplo, no final dos anos 80 e início dos 90, já ditava esse estilo agressivo nas pistas, onde um erro poderia se tornar fatal, mas um acerto era vital para sua satisfação pessoal e profissional. Afinal, os bons pilotos não se contentam com pouco! E os bons torcedores também não!

“Com o tempo, o preparador tentou explicar a Senna que, às vezes, você tem de pilotar com tática e prudência, mas Senna rejeitou aquilo. Disse que pilotava para vencer, nada além disso, sempre, e conservou essa atitude por toda a carreira.”

Trecho do livro Ayrton Senna, uma lenda a toda velocidade – de Christopher Hilton

“Finalmente, quando vi que a nossa pontuação estava se esfacelando, nós [Dick Bennetts e Ayrton Senna] nos sentamos e batemos um papo. Perguntei: ‘você não percebe que é melhor terminar em segundo? Não pode ganhar sempre.’ Ele achou extremamente difícil aceitar aquilo”

Dick Bennetts, chefe da West Surrey Racing

Claro que, ao caminharmos pela tênue linha que separa o fracasso da glória, temos que estar cientes dos riscos e pensar rápido, muito rápido, pois nesse jogo de sorte e velocidade não é apenas a habilidade que conta. Dessa forma alguns pilotos optam por não assumir manobras arriscadas, e traçam seus objetivos ao título através de uma boa classificação e da administração dos pontos no campeonato.

Porém a pontuação não garante o espetáculo! E o show tem que continuar!!!

Sendo assim, chego a pensar que as ultrapassagens poderiam ser pontuadas de alguma forma, para que tivessem validade na obtenção do título do campeonato, incentivando assim a utilização da manobra durante as corridas. Essa seria uma forma de garantirmos o aumento do número de ultrapassagens em um final de semana de Grande Prêmio, para o deleite dos fãs do esporte. Afinal, em algumas situações os pilotos não assumem os altos riscos de uma ultrapassagem, e quem perde com isso somos nós, os torcedores.

O próprio Lewis Hamilton poderia agir diferente se analisasse todas as suas ultrapassagens através do ponto de vista dos recentes GPs de Monza e Cingapura, onde o piloto sujeitou-se à fatalidade de abandonar ambas as provas, devido à uma manobra arriscada que pode ter-lhe custado o título desse ano.  Mas (como tudo na vida) sempre existe o outro lado da moeda, e por isso devemos tentar enxergar o lado positivo das escolhas que fazemos, pois se os resultados  dessas ultrapassagens de Lewis tivessem sido bem sucedidos, poderia ter-lhe garantido o campeonato de 2010.

A verdade é que nós somos humanos e, portanto, passíveis de erros. Mas ao longo da vida, de uma carreira, ou de uma temporada, precisamos garantir que nossos acertos sejam mais significativos do que nossos erros! E, prestando um pouquinho de atenção à carreira de Lewis Hamilton na Fórmula 1, já podemos perceber que o seu saldo ainda é positivo! Então vale a pena continuar ultrapassando…

As excepcionais ultrapassagens de Lewis Hamilton:

Mas algumas pessoas acabam por julgá-lo apenas pelo lado negativo, seja por falta de conhecimento ou por escolha própria, e assim acabam rotulando Lewis como um piloto irresponsável, imaturo e inconstante. Porém, qualquer apaixonado pelo esporte terá que dar o braço a torcer e admitir que, na realidade, ele traz muita emoção ao esporte, e que atualmente ele é um piloto fundamental para a realização do maior espetáculo do automobilismo.

Nós devemos enxergar com positividade, mas também pé no chão. E para isso precisamos conhecer e aceitar o piloto por quem torcemos. Eu, por exemplo, tenho a consciência de que não torço por um super-herói, um deus ou um mutante… torço por aquele que representa um pouco da minha fragilidade humana nesse esporte que admiro.

E, da mesma forma, o piloto tem que ter a consciência de que é um mero mortal, lutando contra os limites do próprio corpo e mente. Assim como retrata Lewis Hamilton nesse breve vídeo de uma propaganda da Johnnie Walker, patrocinador da McLaren:

Transcrição da narração do vídeo:

“This is really were my life in motor racing start. I was the youngest kid that ever won a championship.

Through my whole carrier I always learning and I always made mistakes, I always did things in a hard way. I got a point where I really felt, then was nothing about to do this. I remember when some man said to me: Lewis, you just not got it.

Never gives up, there’s always a better day.”

Livre tradução:

“Foi no kart que realmente começou a minha vida no automobilismo. Eu fui a criança mais jovem a ter ganhado um campeonato.

Em toda a minha carreira eu estou sempre aprendendo e sempre cometendo erros, eu sempre faço as coisas da maneira mais difícil. Eu cheguei ao ponto de ter uma queda e não haver nada a ser feito para repará-la. Eu me lembro quando um certo homem me disse: Lewis, você simplesmente não consegue.

Nunca desista, pois sempre existirão dias melhores.”

Em suma, o meu ídolo é humano, assim como eu, como você… e é por isso que eu o admiro tanto!


comentários
  1. Vitor, o de Recife disse:

    Mari, antes de mais nada morri de rir com o aviso do começo do texto…

    Mas longe de uma babação enfadonha, o artigo explicitou bem seu ponto de vista. É por aí mesmo, o instinto fala mais alto no Hamilton. É o que o faz cometer lances lindos e bobagens monumentais. Mas acho que o ponto principal é que às vezes esquecemos que ele ainda guarda uma mpulsividade típica da sua juventude.

    É curisa sua citação sobre o Senna (grande ídolo do Hmailton… e meu também). O brasileiro era conhecido por possuir uma impulsividade semelhante à do Lewis. Senna somente aceitou ser mais pragmático depois daquela famosa batida em Monte Carlo, 1988, onde ele vinha impondo uma vantagem absurda para o companheiro Prost. Acho que Lewis ainda terá sua Monte Carlo e aprenderá a conter o ímpeto quando necessário.

    Grande abraço.

    • Mari Espada disse:

      Fico feliz por ter conseguido passar o meu ponto de vista, sem ser uma torcedora fanática, cega e chata! =)

      E certamente Hamilton terá sua Monte Carlo… Se é que esses dois abandonos consecutivos já não cumpriram o seu papel.
      Mas de toda forma, ele continuará sendo quem é. Agressivo até as últimas conseqüências! Isso não vai mudar nunca!

      Beijos!!!

      • wilson costa disse:

        infelizmente não dona mari, ja falei que ainda nao esgotou a cota dele de azares e erros. Tem ainda mais uma corrida pela frente onde isso se concretizará.
        coisa básica, nada preocupante acredite

      • Mari Espada disse:

        Olha quem chegou!!! =D
        Tava sentindo falta do seu pessimismo característico, Wilson!

      • Anselmo Coyote disse:

        Minha querida Mari, a doce musa do blog,

        Meu lema e o do Hamilton: É possível ganhar algumas, desde que se tente ganhar todas.

        Outro: Para ganhar de vez em quando é preciso tentar sempre.

        Mas, olhe lá, hein! Ambas tem copyright by Anselmo Coyote… hehe.

        Abs,

      • Mari Espada disse:

        Amei as frases, Coyote! Beijos!

      • wilson disse:

        o que voce chama, afirma ser pessimista na verdade é realidade.
        falei antes das corridas que o piloto autorama (de simulador) iria errar, não foi nem uma, mas duas, e disse que ele teria problemas a frente.
        E terá.
        voce vai dizer que é pessimismo?
        tá igual o lula?
        os fatos mostram falcatruas e corrupção e ele diz que isso é coisa contra a mulher brasileira, que isso é coisa da imprensa.
        Ué? roubo mudou de nome ou adotou sinonimo?
        voce tá mesma coisa com esse piloto. ele erra, mostra que tem problema quando chega na hora h.
        eh só aguardar proximas corridas.
        nos veremos apos proxima corrida mari, pode ter certeza.
        eu falando que o lewis novamente fez aquilo que iria fazer e voce se lamentando.
        ate+

  2. Realmente o aviso foi bem sacado.

    Eu resumiria assim, o que é melhor de se ver?

    Vettel tentando ganhar uma posição ou Hamilton?

    Eu prefiro mil vezes ver o piloto tentando, mesmo que não de certo, mas pelo menos o cara tentou, estou cansado de piloto que corre por pontos, por isso acho que não é tão absurdo o sistema de medalhas.

    • Ronei Leonel disse:

      A única coisa é que se Vettel erra ele é fake ou piloitozinho de merda, se Hamilton erra tentando ultrapassar ele é tem um espírito desbravador dos sete mares dentro dele.

      Minha posição: Prefiro Vettel estrupiando a sua Red Bull tentando passar em pontos e momentos não passaveis. Hamilton podendo jogar o campeonato fora mas não abidicando de lutar por uma posição melhor. Ver Weber não abrir e nem aliviar para quem está tentando passar, seja ele Hamilton ou Vettel.

      Uma menção honrosa ao Koba e ao Alonso. Me lembro de uma corrida em Monaco que o Alonso, ainda na Renault, jogou a carro em cima do meio fio para realizar a ultrapassagem.

      • Não é questão de erro, e sim de instinto assassino, que no meu ponto de vista falta em Vettel, a qualidade dele é inquestionável, ele ta aí inteiro e na briga pelo titulo, erros todos cometem, mas no meu ponto de vista Vettel ultrapassa pouco, não falo nem desta ultima corrida, pois Alonso estava soberbo e dando a entender que caso Vettel apertasse ele forçaria mais, pois aparentou estar bem tranquilo, mas estou falando de outros casos.

      • Mari Espada disse:

        Ronei, encontre um vídeo com uma seleção de ultrapassagens do Vettel (à altura desses dois do Hamilton que coloquei no post) que então poderemos discutir isso de igual para igual.

        Quando o Vettel erra uma manobra ele é “avacalhado” porque seu saldo está quase NEGATIVO! Pois ele quase não se arrisca, não ultrapassa nunca e quando tenta faz bobagem!
        Enquanto o Hamilton está POSITIVO, pois se errar em 5% das suas ultrapassagens, é muito!

        E sobre menção honrosa, não podemos esquecer Monza 2007 (acho…) com uma linda briga de Kimi e Lewis!
        Depois tento localizar um vídeo disso e coloco aqui nos comentários.

      • Anselmo Coyote disse:

        Simples,

        Veja quem tem mais tempo andando de F1 (Hamilton ou Vettel?) e quem é o campeão.

        Veja quem teve o Nada Sei, bi-campeão, como companheiro de equipe e a coragem de, mesmo sendo um estreante, chutar a bunda dele e mandá-lo plantar batatas na Renault sob as asinhas da mammafiosa Briatore.

        É chato para um torcedor admitir isso, mas o Vettel é pilotinho sim e muito ruim. Além de não saber ultrapassar ainda andou esquecendo como largar. Precisa do melhor carro, de toda atenção da equipe e de largar na frente para ganhar (quando ganha).

        Sinto muito.

        Abs.

      • Anselmo Coyote disse:

        Declaração de David Coulthard ao Daily Telegraph:

        “Se eu aprendi alguma coisa depois de ter corrido com ele (Hamilton) em 2008 e depois de observá-lo desde então, é que ele é um competidor excpecional. Juntamente com Fernando Alonso e Jenson Button, Lewis sabe como tirar o melhor de seu carro para conquistar o título mundial. Os cinco pretendentes ao título são grandes pilotos, eu não poderia dizer o contrário, mas estes três já experimentaram os altos e baixos que há numa batalha pelo título. Esta talvez seja a única coisa que os diferencia de Mark Webber e Sebastian Vettel.
        Além disso, Lewis é provavelmente o melhor no exercício de ultrapassagens. Talvez seja estranho dizer isso depois de ele ter batido duas vezes nas últimas corridas, mas é a verdade.”

        Destaque meu: “Além disso, Lewis é provavelmente o melhor no exercício de ultrapassagens.”.
        Abs.

      • Mari Espada disse:

        Uau, que declaração linda do Coulthard.
        Sem dúvida o Miltinho é um competidor excepcional, extraordinário, fora do normal!

        Adorei o termo “mammafiosa Briatore”, hahaha! Só você mesmo, Coyote…

    • Mari Espada disse:

      Ah, o aviso foi especialmente pensado para poupar o tempo dos Alonsetes.
      Assim eles nem precisam se dar ao trabalho de ler… =D

    • Mari Espada disse:

      Aliás Rodrigo, esqueci de dizer que concordo com você quanto à possibilidade do sistema de medalhas não ser tão absurdo como pensamos… Afinal (pelo menos na teoria) ele deve estimular as ultrapassagens, não acha?

      • Allan Wiese disse:

        Mas aí já é demais. Minha opinião.

        Iria estimular as ultrapassagens? Provavelmente. Mas e em finais de semana como Hungria/2010, onde dois carros dominam assustadoramente. Os outros 22 iriam brigar pela última medalha restante? Isso sem levar em conta que só mais 5 ou 6 carros teriam plenas condições disso.
        Essa questão já foi levantada por aqui, se não me engano. Como ficam as equipes de menor expressão? Conquistar um 10º lugar é um grande avanço em termos de barganha de patrocinadores, por exemplo.
        Mas, questão delicada…

      • Claudio Cardoso disse:

        Bom dia Mari ->

        “Enquanto o Hamilton está POSITIVO, pois se errar em 5% das suas ultrapassagens, é muito!”

        O Grande problema é que sao esse 5% que fizeram ele jogar fora 2 campeonatos mundiais em 3. Sinceramente eu nao vejo isso como nada positivo.

      • Mari Espada disse:

        Eles deveriam pensar em um meio termo entre o sistema de pontos, usado atualmente, e o sistema de medalhas, proposto pelo velhote de peruca…
        Eu achei interessante quando li (em algum post aqui no Ultrapassagem, mas não lembro qual) que antes levava um ponto quem fazia a melhor volta. Taí uma coisa que estimula o piloto a superar os seus limites. Talvez pudessem inventar algo nessa linha que valorizasse as ultrapassagens.

      • Mari Espada disse:

        Ah, Cláudio, não vem me dizer que você não se emociona com as ultrapassagens do “meu Miltinho”, vai… Dê o braço à torcer! =)

      • Vitor, o de Recife disse:

        Ah não.. medalhinha NÃO!!!! É o cúmulo do ridículo.

        O sistema atual de pontuação é eficiente neste sentido. Valoriza sim a vitória; se não há ultrapassagens é porque entupiram o calendário com circuitos de m… e por causa de elementos dos carros atuais, como os difusores duplos (que jogaram no lixo todo o trabalho do Overtaking Group) e os ultraeficientes freios de carbono.

        Daí adotar um sistema tosco, para transformar o campeonato em um festival “win or wall”? Poupem-me. Por que não escrachar de vez e adotam play-offs e sistema de classificação igual ao da Stock Car? Se depender da cabeça do velho de peruca…

        PS: desculpem se pareci rude, não quis ofender de forma alguma os que conseguem ver algo positivo no sistema. Mas creio que ideia surreal do Bernie é mais um elemento descaracterizador da categoria, visando o lucro fácil, do que uma medida efetiva para melhorar a F1.

  3. Marcelo Brum disse:

    Mari, quando li a sua advertência no início, confesso que por um instante pensei: “lá vem um texto chato.” Mas, quando comecei a lê-lo só consegui parar no final. Apesar de ser um pouco longo e meu tempo ser escasso, parabéns! Você foi direto ao ponto. Hamilton é o tipo de piloto que não consegue viver sem adrenalina. A ultrapassagem no limite; as rodas tocando; pisando na grama; pouca visibilidade; pouca aderência; nada disso parece importar quando ele está dentro daquele cockpit. Ele vai para cima mesmo. Se houvessem pilotos assim, a F1 não existiria mais.
    Na época do domínio absoluto do alemão Schumi com a Ferrari, conheço pessoas que deixaram de assistir às corridas pela chatice que era. Mas de uns quatro anos pra cá, muitos voltaram e novos adeptos surgiram. Não foi por acaso. Foi devido ao surgimento de pilotos fantásticos como Hamilton, Massa, Kubica e Vettel.
    A F1 precisa desse espetáculo!

    Abçs!

    • Marcelo Brum disse:

      Antes que alguém me espinafre, vou corrigir:

      “Se houvessem pilotos assim, a F1 não existiria mais.”

      Leia-se: se NÃO houvessem pilotos assim, a F1 não existiria mais.

      Obrigado.

    • Mari Espada disse:

      Obrigada Marcelo! Fico feliz de ter conquistado um tempinho no seu dia corrido. =)

      E concordo com você, pois (com certeza absoluta) em 2007 Lewis trouxe o espetáculo que a Fórmula 1 estava precisando, depois daqueles anos monótonos com as vitórias de Schummy.
      O novato surpreendeu e encantou muitas pessoas (incluindo essa que vos escreve) ao brigar com Alonso e também com Kimi nas pistas! Era (e continua sendo) lindo demais!!!

      Beijos!

      • Alex-Ctba disse:

        Mari, por mais q vc ache duro admitir, mas em 2008 ele brigou com o Kimi e com o Massa nas pistas…

        Galera o sistema de medalhas é rídiculo, na minha humilde opinião. Mari, em relação a esse trecho do teu belo post:

        Sendo assim, chego a pensar que as ultrapassagens poderiam ser pontuadas de alguma forma, para que tivessem validade na obtenção do título do campeonato, incentivando assim a utilização da manobra durante as corridas

        Mas já são pontuadas. Qdo vc está em 11º e ultrapassa o adversário a frente, ganhando a 10ª posição vc faz 1 ponto e assim sucessivamente :D

        Agora, falando sério, o aumento da pontuação esse ano, valorizando um pouco mais a vitória, já é incentivo suficiente para que se tente mais a manobra título do nosso blog. Pode melhorar um pouco mais ainda, se aplicasse a proporção do antigo 10-6-4.

        Quanto ao Vettel, realmente ele é deficitário ainda no quesito ultrapassagem, porém, em Silverstone esse ano, depois de sua cagada na largada, ele fez um corrida de recuperação bastante agressiva, realizando várias manobras. Queimou o filme depois no GP da Bélgica, na desastrosa tentativa em cima do Button e do Sutil.

      • Mari Espada disse:

        Alex, com certeza o Massa também estava lá!
        O nosso brasileiro estava com tudo em 2008! E eu gostaria que ele voltasse a ser quem era…

        E realmente, o aumento da pontuação deste ano foi fantástico para o resultado geral da corrida. Mas poderia ser aprimorado… Talvez a sua sugestão do 10-6-4 já fosse suficiente.

        Beijos!

  4. Allan Wiese disse:

    Não me canso de ver esses vídeos…
    E há muitos outros… Alguns da GP2 são a coisa mais linda…!
    O Becken tem pingado alguns desses vídeos lá no Around (com datas de postagens antigas, pra quem quiser pesquisar).

    Como sou novo, Hamilton foi o responsável por eu passar a assistir F1 pra valer a partir de 2007. E com certeza muitos outros se enquadram nesse perfil.
    Dá pra ver que ele é um apaixonado pelo que ele faz em várias situações. Tem um vídeo muito legal (http://www.youtube.com/watch?v=Lx_-k17PLf0) onde Niki Lauda é o taxista de Hamilton, em um evento da Mercedes. Nesse vídeo Hamilton fala de como foi guiar na Alemanha, em 2009, quando o MP4-24 começou a render como um carro de verdade. Ele disse que ao falar com a equipe esqueceu de desligar o rádio e todos ouviram seus gritos e gemidos de alegria ao guiar.
    Outros casos: vídeo onde ele e Button testam o MP4-12C (http://www.youtube.com/watch?v=zvjEQDNXlhU). Quando Hamilton guia, ele fica fazendo o barulinho do motor com a boca; quando Button e Hamilton sentam no carro de Senna (http://www.youtube.com/watch?v=6tQCXE7DDuc), o MP4-4. Hamilton também faz barulhos de motor, como se estivesse se imaginando guiando o carro.
    Nessas pequenas situações dá pra ver que ele é um apaixonado por carros e por corridas. E vendo ele guiar dá pra ver que ele não se contenta com o segundo lugar se está perto do primeiro, ou com o quarto lugar se está perto do 3º. Em Cingapura seu carro não estava rendendo bem. Aquela era a única chance que ele teria de atacar Webber. Quando ele viu, não pensou duas vezes. Colocou do lado e passou.
    Eu me pergunto: coloque Hamilton sentado no RB6 em Cingapura. Será que Alonso teria a vida fácil que teve? Acho que não. Alonso não é fácil de passar, mas que Hamilton teria colocado do lado pelo menos umas duas vezes, isso afirmo com quase total certeza.
    Esse é Lewis…

    • Mari Espada disse:

      Esse é o Lewis que eu e você admiramos, não é Allan!?

      Concordo com você de “cabo à rabo” em seu comentário…

      Eu sempre assisti a F1 com meu pai, desde pequena, e nunca perdi uma temporada sequer. Mas admito que comecei a me interessar mais, a procurar entender melhor como funcionam as regras e as estratégias, quando o Hamilton surgiu em 2007.

      Também sou aficionada pelos vídeos da McLaren e do Hamilton, sendo que um dos meus preferidos é quando Lewis e Jenson montam o MP4-25, e também esse que você citou do MP4-4, quando eles visitam o “galpão-garagem” da McLaren. Aliás, você já viu o Top Gear em que o Lewis pilota o carro do Senna? Eu adoro! (http://www.youtube.com/watch?v=0yCsdnUW2Ww&feature=related)

      Mas os que tenho assistido mais ultimamente são o dele jogando o F1 2010 (que está no post do Rodrigo Pedrosa), e esse último da Johnnie Walker, que é curto mas passa uma mensagem muito bonita e profunda.

      Resumindo, nós estamos juntos nessa paixão, Allan! =)

      • Allan Wiese disse:

        Com certeza Mari!

        Os dois montando o carro da McLaren (não tenho certeza Mari, mas acho que era o 22) também é muito bom. E engraçado. Ver os dois colocando o pneu e erguendo o braço é impagável, hehehe…
        E a matéria do Top Gear sobre o Senna é demais! Ainda mais com o tempero de ver Lewis (finalmente) pilotando o 4!
        Esse dele jogando também é engraçado. “Nicholas, pare de chorar e volte pra pista!”, hahaha…

        Go Lewis, go!

      • Marcelo Brum disse:

        Acho aquele do TopGear, no qual ele demonstra todo o seu entusiasmo e respeito pela história do nosso Senna o melhor video de todos. Um exemplo para muitos brasileiros que iniciam a sua carreira.

        Abçs!

  5. Daniel Lima disse:

    “O instinto de torcer, presente no coração de um verdadeiro fã. Todos os instintos juntos movidos pela paixão pelo automobilismo e pela Fórmula 1.”

    Sua paixão é pela F1 ou é um amor platônico pelo seu “Milkinho”?

    • Mari Espada disse:

      Sabe Daniel, eu amo o espetáculo da Fórmula 1, amo a McLaren desde a época do Senna, amo a forma agressiva e frágil da pilotagem do Hamilton… Esse amor (para mim) faz parte da torcida pelo esporte, pela equipe e pelo piloto… Não tem nada a ver com um amor entre duas pessoas.

      Eu só consideraria um amor platônico se juntasse os olhos e cabelos do Alonso, o sorriso do Button e a personalidade do Hamilton… Com esse homem perfeito, aí eu não poderia negar! Hehehe. =)

      • Vitor, o de Recife disse:

        KKKKKKKKK, daria num Frankestein! :p

      • Claudio Cardoso disse:

        Mari ->

        “Eu só consideraria um amor platônico se juntasse os olhos e cabelos do Alonso, o sorriso do Button e a personalidade do Hamilton…”

        Se eu ligar os pontinhos, vc esta dizendo que o Hamilton é feio pra caramba ne !!!!

        So salva a personalidade.

        Freud tb diria que vc tem queda pelo Alonso rssss

        Mais um pouco vamos descobrir que sua paixao mesmo é a Ferrari :-)

      • Daniel Lima disse:

        Tá certo mari,entendi perfeitamente!

        Agora sobre essa mistura,prefiro outra como:Gisele Bundchen com Adriana lima ou Fiorella Mattheis com Luize Altenhofen hehe

      • Mari Espada disse:

        Hahaha, o Claudio só me detona! =D

        O Miltinho é lindo! Mas dentre suas ótimas características, a que se sobressai é a sua maravilhosa personalidade! Por isso é a minha parte escolhida neste piloto.
        Assim como no Button eu escolho aquele sorrisão gostoso!
        E no Alonso… Ah, vou confessar que tenho uma queda pelo espanhol, principalmente se estiver com a barba por fazer… Hehehe. =P

        E Vitor, realmente juntar o que eu mais gosto em cada um não daria muito certo! Mas ainda assim é a minha forma de descrever um homem perfeito quando me perguntam… =)

        E ok Daniel, deixo você escolher “pedaços” da Nicole Scherzinger, da Jessica Michibata, e da Raquel del Rosario. Tá bom assim? =P

      • Anselmo Coyote disse:

        “Eu só consideraria um amor platônico se juntasse os olhos e cabelos do Alonso,”… pow? E as sobrancelhas?
        Ih… esqueça!
        As sobrancelhas (se devidamente raspadas) representam 0,3s por volta em Mônaco. Logo, impossível vê-las.
        Abs.

  6. Daniel Lima disse:

    Vitor,

    Somado a essa mistura da mari,o nariz do Kubica,a ligua presa do Massa eo cabelo do Vettel…imagina o ser estranho que iria dar ((:

    • Mari Espada disse:

      Credo!!!!
      Do Massa eu escolho a lingua presa e os olhos ligeiramente estrábicos! Hahaha. =P

    • Vitor, o de Recife disse:

      KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Junte também os olhos do Buemi… ô coisinha lindia! KKKKKKK!!

  7. Leandro Magno disse:

    A matemática é simples:
    Button com dois 2 DNF’s(ambos por razões alheias a sua habilidade – Mon e Bel) tem menos pontos que Hamilton e seus 4(dois por razões alheias a sua habilidade – Esp e Hun; e 2 provocados por ele – Ita e Cin).
    Faço a comparação entre But e Ham pois possuem carros iguais.
    Enfim, vale a pena ser impulsivo.
    Mas tenho quase certeza q esses últimos abandonos vão castrar a 3 bola do Ham e ele vai voltar pra níveis normais de testosterona, especialmente se vencer em Suzuka e voltar a ter chances no campeonato.

  8. Anselmo Coyote disse:

    O que um verdadeiro torcedor prefere? Um Hamilton tentando, errando e acertando, ou um Massa andando em fila indiana?

  9. Anselmo Coyote disse:

    “O dia que eu tomar meio segundo, 6/10 de alguém é o momento de eu parar de correr.”

    Well…

    Classificados:

    Compro capacete de F1 para andar de Hornet.
    PS. Pode ser de qualquer cor, casa de tinta e pintor é o que não faltam.

    Rsrsrs.

    Abs.

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